Bom, como o blog é meu e eu escrevo o que bem entender por aqui, hoje, vim para botar “a boca no trombone”.
Quem mora no ABC está muito perto de uma das capitais mais influentes no mundo, mas ao mesmo tempo, encontra-se renegado e de certa forma negligenciado e isso, em diversos aspectos.
Temos um dos maiores PIBs, grandes indústrias, comercio... e quem nos põe a par das informações da região?
Hoje, apenas o famoso jornal Diário do Grande ABC.
Como já tinha aprendido com meu pai “Compre sempre o Diário e a Folha” e sabia que de domingo vinha o tão esperado Diarinho.
Enquanto criança o Diário me serviu muito bem obrigada, mas e hoje, passado mais de 20 anos?
Entre 2007 e 2009 cursei Gastronomia na então FAENAC, em São Caetano do Sul. Era reconhecido como uma das melhores de SP, consequentemente do Brasil. Aulas das 19 às 22h40 e todos os sábados. Tínhamos a disposição tudo o que é necessário para um bom curso, equipamentos, ótimos professores e material de primeira linha e todos os ingredientes precisos, fosse de um simples arroz branco a diversos tipos de caviar, trufas, cortes de carnes especiais, etc, etc, etc. Ou seja, um curso caro, fato, mas extremamente bem montado.
No meio de 2008 a FAENAC foi comprada pelo “simpático” grupo Anhanguera e em questão de dias sentimos o baque: ingredientes faltantes, estragados, trocados, super lotação da faculdade e por aí vai.
Um belo dia, uma colega se cortou em aula, foi à enfermaria e qual não foi a surpresa? Por contenção de gastos, desmontaram a enfermaria. Na época, a alegação foi que eles não poderiam ministrar medicamentos... mas... um bandaid?! E mesmo não sendo gastronomia, um dicente ou docente não pode passar mal e requerer primeiros socorros?!
Depois de muito brigar com a direção, recorremos ao Diário do Grande ABC, relatando tudo o que se passava não só com nosso curso, mas com a faculdade. Uma “jornaleirazinha” foi até lá, checou, constatou... (de uma coisa serviu, reabriram a enfermaria) mas, nada, nunca foi publicado; motivo? A Anhanguera era (ou é) um dos seus maiores anunciantes, como iriam falar mal?
Já desiludida, mas persistente, este ano fiz outra reclamação ao Diário, dessa vez relatando a degradação do patrimônio histórico de SBC. Detalho abaixo:
Por volta de 2007: Iniciam-se as obras do mega condomínio Anima. A área foi liberada pela prefeitura para construção desde que a construtora e posteriormente o condomínio assumissem a responsabilidade de manter a área verde do terreno (que eles acabam usando como atrativo de venda, “bosque preservado”) e mais 3, vamos chamar de casinhas.
2010: Com as obras completamente atrasadas e com a mudança do plantão de vendas, a construtora (inicialmente Abyara, depois Agre, hoje PDG) achou por bem, tampar as casinhas, afinal, como eles vão explicar aos compradores que precisam manter aquele patrimônio tombado pela prefeitura?
2011 e as chuvas torrenciais do começo do ano, derrubaram sobre uma das casinhas uma árvore, que ali permaneceu por aproximadamente 6 meses.
Agosto/Setembro – 2011: Finalmente retiraram a árvore e parte do tapume que encobria a casinha, deixando aparecer um patrimônio destruído, com o teto caído, pixado.
30/Set/2011: Entrei em contato com o Diário, mais precisamente com a “jornaleira” Bruna Gonçalves, lhe relatei detalhadamente o caso e enviei fotos.
05/Out/2011: Reencaminhei o email, agora com cópia para Carolina Abranches
07/Out/2011: A outra jornaleira, Luana Arrais, entrou em contato comigo, por telefone. Ela disse que havia checado sobre o tombamento das casinhas na prefeitura, visitou a área do Anima e comprovou tudo o que eu havia relatado. Naquele momento ela estava aguardando um parecer da construtora. OK, correto, escutar as duas partes.
Desde então não consigo mais nenhum contato com isso que se chama “jornal” e muito menos uma resposta das “estagiárias” de plantão.
Escrevo na página do Diário no FB (http://www.facebook.com/#!/jornaldgabc) e eles apagam, claro....
Agora:
1) se o acordo com a prefeitura era zelar pelo patrimônio, pq uma empresa deste porte não consegue manter uma casinha restaurada?
2) se isso é um patrimônio, tombado, julgo que seja importante para nossa cidade/região, então, qual o cabimento de deixar escondido aos olhos dos cidadãos?
3) a segunda e terceira casinhas estão atrás de um muro, impossível de ver, ou seja, seu estado pode estar ainda pior que a fotografada
4) alem de um atentado ao patrimônio esta obra monstruosa vem causando inumeros transtornos ao bairro... ruas cheias de entulho, lama, asfalto afundado pelo trafego de caminhões, queda de material de construção nas casas vizinhas, poeira, barulho, aumento de trafego nas ruas da vila.
5) como se não bastasse, especialmente aos finais de semana, o empreendimento se acha "dono da rua". Eles montam um vallet e estacionam os carros dos dois lados da Rua Braga (onde se vê claramente inumeras placas de proibido estacionar). Chegam a se formar filas enormes de 20-30 veículos, parando inclusive em frente à casas e empresas. A rua é estreita e sinuosa, com carros parados dos dois lados fica impossível visualizar quem sobe e quem desce, o que vem causando inúmeros acidentes/batidas, até porque, quem desce a rua, normalmente vem em alta velocidade, não respeitando nem as lombadas colocadas em frente a uma EMEI. Lombadas estas que os caminhões já afundaram com seu peso. A CET já foi informada, mas parece conivente com a situação.
Só eu me incomodo com essas coisas erradas, com essa proteção à grandes empresas? É assim, você cala um meio de comunicação apenas com um anuncio? O comércio acima dos interesses da região?
Esses são apenas dois casos, mas com certeza, 2 entre muitos.
O Diário é realmente confiável? Não está mais que na hora de surgir um concorrente à altura?
Vamos dizer que infelizmente é o que se tem para hoje... uma porcaria de jornal que não serve nem para minhas cachorras, porque dá desgosto gastar dinheiro comprando papel de embalar peixe!
Carol, meu nome é Illenia Negrin, sou editora assinte do caderno de Setecidades do Diário do Grande ABC. Não tinha conhecimento sobre esse caso. Por favor, se você ainda tiver interesse em denunciar, entre em contato com a gente. Pode falar comigo ou com o editor do carderno, Wilson Moço. Os telefones daqui são o 4435-8301 ou 4435-8116. Meu email: illenianegrin@dgabc.com.br. Estou à sua disposição.
ResponderExcluirSou completamente alucinado por mulheres tamanho GG. Mulher pra mim tem que ter onde pegar. Quem gosta de osso é cachorro. Babo quando vejo uma foto como aquelas moças de biquini que parecem inglesas. Maravilhosas! Meninas cheinhas, por favor, não mudem!
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