Parei para pensar e acho que as pessoas na categoria “gordo” são as mais desacreditadas na sociedade... talvez só não ganhem de políticos do PT ou do PSD.
Qualquer motivo que seja a fonte da obesidade, comida, problemas hormonais, distúrbios diversos... enfim, a causa que se prega é: Falta de vergonha na cara, ou falta de força de vontade.
Hoje é sabido que obesidade é um problema mundial e parece que a indústria não está interessada em resolver, somente se atêm à medidas paliativas: remédios, produtos diet/light, dietas milagrosas (que geralmente vem em revistas de fofoca com um encarte exclusivo com mais de 40 receitas de pavê)...
E é como uma serie de outras doenças: Para que resolver se podemos te enrolar por anos fazendo vc gastar tufos de dinheiro em formulas em farmácias conveniadas?!
Fui vitima dessas “soluções” por pelo menos 15 anos, talvez mais... Fizeram efeito? Sim, muitas vezes fizeram e todas essas muitas vezes deixaram de fazer efeito também.
Me deixavam elétrica, me deixavam irritada, me deixavam com sono, mas também com insônia, com a boca seca, com vontade de sair pulando por ai e depois me esconder do mundo. Ansiosa, apática. Tudo ao mesmo tempo! #louca
Me davam uma energia incrível para malhar, me tiravam a fome... quem não perde peso assim? Depois de um mês, se estagnava... aumenta a dose, até chegar ao máximo, em formulas mensais que chegavam ao custo de R$ 500,00...
Até hoje, conto nos dedos em quantos endócrinos eu fui que me respeitaram de verdade e quando digo respeitar, não é a questão dos remédios e sim a questão do “como vc está se sentindo? Como vc passou esse mês?”.
Entender que ninguém é gordo porque quer ou por simples falta de tentativa.
Para mim, hoje, o medico que trata a obesidade como a tal falta de vergonha na cara, não passa de um cretino desatualizado, que acomodou o traseiro na cadeira e tem a verdade em suas mãos.
Aliás, isso vale para qualquer especialidade médica, onde a maioria não tem um doutorado, mas se intitula “doutor”.
Médico, nada mais.
Aí, comecei a fazer analogias do quanto o gordo é desacreditado ou taxado:
- magro comprando roupa larga: está na moda
- gordo comprando roupa larga: é para disfarçar a barriga
- magro com roupa justa: sexy
- gordo com roupa justa: coitado, não tinha numero maior
- magro com roupa floral: moda
- gordo com roupa floral: capa de botijão
- magro comendo salada: por isso é magro
- gordo comendo salada: está de dieta
- magro comendo doce/massa: ele pode
- gordo comendo doce/massa: por isso que é gordo
- magro comendo 05 porções de qualquer coisa: ele pode
- gordo comendo 05 porções de qualquer coisa: Por isso que é gordo
- magro comendo 01 porção de qualquer coisa: por isso que é magro
- gordo comendo 01 porção de qualquer coisa: fazendo tipo
E por ai vai..........
Aliás, quando gordo faz dieta, é literalmente um capitulo a parte.
Eu sei quanto a minha alimentação é regrada, quantas mil vezes eu mastigo antes de engolir, descanso os talheres no prato, como salada, legumes e tudo o que qualquer nutricionista de esquina ou “da NASA” poderia me falar.
Não, atualmente não me exercito todos os dias, minha rotina mudou muito, hoje tenho uma casa para cuidar, roupas para lavar, janta p/ fazer, sim, e dinheiro para economizar! Não me venha com papo de “Faça uma caminhada”, lhe mandarei a merda!
“Se caminhar fizesse bem, o carteiro seria imortal”.
Hhhháá, fato, caminhar faz bem p/ saúde, mas não quando se mora em São Bernardo do Campo... a cidade das ladeiras e dos assaltos em ruas estreitas.
Queria saber por que não há o respeito pela individualidade: não gosto de comer a salada antes da refeição (para mim tem que ser tudo embolado no feijão), detesto com todas as forças do universo fazer caminhada, mas qdo posso pratico uma serie de outros exercícios (“ah, mas aí não vale”), tem gente que simplesmente não consegue comer de 3 em 3hr (já questionei p/ uma nutricionista pq as pessoas do começo do sec. XX não faziam 6 refeições e eram magras, ela não soube sequer balbuciar uma resposta), etc.
Hoje a moda é o óleo de coco (caro e horrível), até sei lá, 10 anos atrás, o coco era um vilão para qualquer portador de colesterol alto, hj virou o anjinho sentado em um do ombros? Margarina à manteiga, hoje, cozinhe tudo na gordura de porco. Sim! Frango, peixe.......... esqueça-os, voltemos ao “diabinho” de décadas, vamos comer... porco!
Castanhas? Jamais!
Hoje: coma 2 do Pará, 3 de caju, farinha de feijão branco, ração humana com açúcar mascavo, 2 colheres de sopa de azeite, leite de soja, 2 litros de água por dia.
Legal, assim você irá morrer o mais saudável possível!
Eu concordo que a maioria das pessoas emagrece com meia hora de caminhada por dia e uma dieta dessas de revistinha, mas e quando isso não serve?
Me excluindo do grupo, conheço algumas pessoas cuja essas verdades não se aplicam. Como proceder?
Cheguei a ir numa nutricionista que me fez comer mais para emagrecer!
Endocrinos... sibutramina, cascara sagrada, sene, cavalinha e o que tiver de capim por ai. Não se informam mais. Exames? Os clássicos, talvez por isso a especialidade ortomolecular esteja ganhando espaço.. talvez nem funcione direito, mas a pessoa sente no mínimo um interesse real do médico, sem taxações se ela bebe um chopp na sexta feira ou não.
E quando eles não tem a resposta?
Você mente!
Você come feijão gelado escondido de madrugada, claro, só pode ser isso!
Quem mente mais?
O gordinho que omitiu a festinha de criança e se entupiu de coxinhas no final de semana passado, ou o medico que é incapaz de descer do seu pedestal e se igualar a sua “inferioridade” humana?
O gordinho que não resiste a um sorvete neste calor, ou a junta médica que hoje não condena mais a gema do ovo?
E viva o leitão à pururuca!
Minha vida, frustrações, distrações, moda, tendencia, alimentação (não necessariamente correta) e tudo o que faz parte do universo de quem tem uns quilinhos a mais.
Para desmentir a máxima "todo gordo é simpático"
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Diário do Grande ABC: capitalista e protecionista
Bom, como o blog é meu e eu escrevo o que bem entender por aqui, hoje, vim para botar “a boca no trombone”.
Quem mora no ABC está muito perto de uma das capitais mais influentes no mundo, mas ao mesmo tempo, encontra-se renegado e de certa forma negligenciado e isso, em diversos aspectos.
Temos um dos maiores PIBs, grandes indústrias, comercio... e quem nos põe a par das informações da região?
Hoje, apenas o famoso jornal Diário do Grande ABC.
Como já tinha aprendido com meu pai “Compre sempre o Diário e a Folha” e sabia que de domingo vinha o tão esperado Diarinho.
Enquanto criança o Diário me serviu muito bem obrigada, mas e hoje, passado mais de 20 anos?
Entre 2007 e 2009 cursei Gastronomia na então FAENAC, em São Caetano do Sul. Era reconhecido como uma das melhores de SP, consequentemente do Brasil. Aulas das 19 às 22h40 e todos os sábados. Tínhamos a disposição tudo o que é necessário para um bom curso, equipamentos, ótimos professores e material de primeira linha e todos os ingredientes precisos, fosse de um simples arroz branco a diversos tipos de caviar, trufas, cortes de carnes especiais, etc, etc, etc. Ou seja, um curso caro, fato, mas extremamente bem montado.
No meio de 2008 a FAENAC foi comprada pelo “simpático” grupo Anhanguera e em questão de dias sentimos o baque: ingredientes faltantes, estragados, trocados, super lotação da faculdade e por aí vai.
Um belo dia, uma colega se cortou em aula, foi à enfermaria e qual não foi a surpresa? Por contenção de gastos, desmontaram a enfermaria. Na época, a alegação foi que eles não poderiam ministrar medicamentos... mas... um bandaid?! E mesmo não sendo gastronomia, um dicente ou docente não pode passar mal e requerer primeiros socorros?!
Depois de muito brigar com a direção, recorremos ao Diário do Grande ABC, relatando tudo o que se passava não só com nosso curso, mas com a faculdade. Uma “jornaleirazinha” foi até lá, checou, constatou... (de uma coisa serviu, reabriram a enfermaria) mas, nada, nunca foi publicado; motivo? A Anhanguera era (ou é) um dos seus maiores anunciantes, como iriam falar mal?
Já desiludida, mas persistente, este ano fiz outra reclamação ao Diário, dessa vez relatando a degradação do patrimônio histórico de SBC. Detalho abaixo:
Por volta de 2007: Iniciam-se as obras do mega condomínio Anima. A área foi liberada pela prefeitura para construção desde que a construtora e posteriormente o condomínio assumissem a responsabilidade de manter a área verde do terreno (que eles acabam usando como atrativo de venda, “bosque preservado”) e mais 3, vamos chamar de casinhas.
2010: Com as obras completamente atrasadas e com a mudança do plantão de vendas, a construtora (inicialmente Abyara, depois Agre, hoje PDG) achou por bem, tampar as casinhas, afinal, como eles vão explicar aos compradores que precisam manter aquele patrimônio tombado pela prefeitura?
2011 e as chuvas torrenciais do começo do ano, derrubaram sobre uma das casinhas uma árvore, que ali permaneceu por aproximadamente 6 meses.
Agosto/Setembro – 2011: Finalmente retiraram a árvore e parte do tapume que encobria a casinha, deixando aparecer um patrimônio destruído, com o teto caído, pixado.
30/Set/2011: Entrei em contato com o Diário, mais precisamente com a “jornaleira” Bruna Gonçalves, lhe relatei detalhadamente o caso e enviei fotos.
05/Out/2011: Reencaminhei o email, agora com cópia para Carolina Abranches
07/Out/2011: A outra jornaleira, Luana Arrais, entrou em contato comigo, por telefone. Ela disse que havia checado sobre o tombamento das casinhas na prefeitura, visitou a área do Anima e comprovou tudo o que eu havia relatado. Naquele momento ela estava aguardando um parecer da construtora. OK, correto, escutar as duas partes.
Desde então não consigo mais nenhum contato com isso que se chama “jornal” e muito menos uma resposta das “estagiárias” de plantão.
Escrevo na página do Diário no FB (http://www.facebook.com/#!/jornaldgabc) e eles apagam, claro....
Agora:
1) se o acordo com a prefeitura era zelar pelo patrimônio, pq uma empresa deste porte não consegue manter uma casinha restaurada?
2) se isso é um patrimônio, tombado, julgo que seja importante para nossa cidade/região, então, qual o cabimento de deixar escondido aos olhos dos cidadãos?
3) a segunda e terceira casinhas estão atrás de um muro, impossível de ver, ou seja, seu estado pode estar ainda pior que a fotografada
4) alem de um atentado ao patrimônio esta obra monstruosa vem causando inumeros transtornos ao bairro... ruas cheias de entulho, lama, asfalto afundado pelo trafego de caminhões, queda de material de construção nas casas vizinhas, poeira, barulho, aumento de trafego nas ruas da vila.
5) como se não bastasse, especialmente aos finais de semana, o empreendimento se acha "dono da rua". Eles montam um vallet e estacionam os carros dos dois lados da Rua Braga (onde se vê claramente inumeras placas de proibido estacionar). Chegam a se formar filas enormes de 20-30 veículos, parando inclusive em frente à casas e empresas. A rua é estreita e sinuosa, com carros parados dos dois lados fica impossível visualizar quem sobe e quem desce, o que vem causando inúmeros acidentes/batidas, até porque, quem desce a rua, normalmente vem em alta velocidade, não respeitando nem as lombadas colocadas em frente a uma EMEI. Lombadas estas que os caminhões já afundaram com seu peso. A CET já foi informada, mas parece conivente com a situação.
Só eu me incomodo com essas coisas erradas, com essa proteção à grandes empresas? É assim, você cala um meio de comunicação apenas com um anuncio? O comércio acima dos interesses da região?
Esses são apenas dois casos, mas com certeza, 2 entre muitos.
O Diário é realmente confiável? Não está mais que na hora de surgir um concorrente à altura?
Vamos dizer que infelizmente é o que se tem para hoje... uma porcaria de jornal que não serve nem para minhas cachorras, porque dá desgosto gastar dinheiro comprando papel de embalar peixe!
Quem mora no ABC está muito perto de uma das capitais mais influentes no mundo, mas ao mesmo tempo, encontra-se renegado e de certa forma negligenciado e isso, em diversos aspectos.
Temos um dos maiores PIBs, grandes indústrias, comercio... e quem nos põe a par das informações da região?
Hoje, apenas o famoso jornal Diário do Grande ABC.
Como já tinha aprendido com meu pai “Compre sempre o Diário e a Folha” e sabia que de domingo vinha o tão esperado Diarinho.
Enquanto criança o Diário me serviu muito bem obrigada, mas e hoje, passado mais de 20 anos?
Entre 2007 e 2009 cursei Gastronomia na então FAENAC, em São Caetano do Sul. Era reconhecido como uma das melhores de SP, consequentemente do Brasil. Aulas das 19 às 22h40 e todos os sábados. Tínhamos a disposição tudo o que é necessário para um bom curso, equipamentos, ótimos professores e material de primeira linha e todos os ingredientes precisos, fosse de um simples arroz branco a diversos tipos de caviar, trufas, cortes de carnes especiais, etc, etc, etc. Ou seja, um curso caro, fato, mas extremamente bem montado.
No meio de 2008 a FAENAC foi comprada pelo “simpático” grupo Anhanguera e em questão de dias sentimos o baque: ingredientes faltantes, estragados, trocados, super lotação da faculdade e por aí vai.
Um belo dia, uma colega se cortou em aula, foi à enfermaria e qual não foi a surpresa? Por contenção de gastos, desmontaram a enfermaria. Na época, a alegação foi que eles não poderiam ministrar medicamentos... mas... um bandaid?! E mesmo não sendo gastronomia, um dicente ou docente não pode passar mal e requerer primeiros socorros?!
Depois de muito brigar com a direção, recorremos ao Diário do Grande ABC, relatando tudo o que se passava não só com nosso curso, mas com a faculdade. Uma “jornaleirazinha” foi até lá, checou, constatou... (de uma coisa serviu, reabriram a enfermaria) mas, nada, nunca foi publicado; motivo? A Anhanguera era (ou é) um dos seus maiores anunciantes, como iriam falar mal?
Já desiludida, mas persistente, este ano fiz outra reclamação ao Diário, dessa vez relatando a degradação do patrimônio histórico de SBC. Detalho abaixo:
Por volta de 2007: Iniciam-se as obras do mega condomínio Anima. A área foi liberada pela prefeitura para construção desde que a construtora e posteriormente o condomínio assumissem a responsabilidade de manter a área verde do terreno (que eles acabam usando como atrativo de venda, “bosque preservado”) e mais 3, vamos chamar de casinhas.
2010: Com as obras completamente atrasadas e com a mudança do plantão de vendas, a construtora (inicialmente Abyara, depois Agre, hoje PDG) achou por bem, tampar as casinhas, afinal, como eles vão explicar aos compradores que precisam manter aquele patrimônio tombado pela prefeitura?
2011 e as chuvas torrenciais do começo do ano, derrubaram sobre uma das casinhas uma árvore, que ali permaneceu por aproximadamente 6 meses.
Agosto/Setembro – 2011: Finalmente retiraram a árvore e parte do tapume que encobria a casinha, deixando aparecer um patrimônio destruído, com o teto caído, pixado.
30/Set/2011: Entrei em contato com o Diário, mais precisamente com a “jornaleira” Bruna Gonçalves, lhe relatei detalhadamente o caso e enviei fotos.
05/Out/2011: Reencaminhei o email, agora com cópia para Carolina Abranches
07/Out/2011: A outra jornaleira, Luana Arrais, entrou em contato comigo, por telefone. Ela disse que havia checado sobre o tombamento das casinhas na prefeitura, visitou a área do Anima e comprovou tudo o que eu havia relatado. Naquele momento ela estava aguardando um parecer da construtora. OK, correto, escutar as duas partes.
Desde então não consigo mais nenhum contato com isso que se chama “jornal” e muito menos uma resposta das “estagiárias” de plantão.
Escrevo na página do Diário no FB (http://www.facebook.com/#!/jornaldgabc) e eles apagam, claro....
Agora:
1) se o acordo com a prefeitura era zelar pelo patrimônio, pq uma empresa deste porte não consegue manter uma casinha restaurada?
2) se isso é um patrimônio, tombado, julgo que seja importante para nossa cidade/região, então, qual o cabimento de deixar escondido aos olhos dos cidadãos?
3) a segunda e terceira casinhas estão atrás de um muro, impossível de ver, ou seja, seu estado pode estar ainda pior que a fotografada
4) alem de um atentado ao patrimônio esta obra monstruosa vem causando inumeros transtornos ao bairro... ruas cheias de entulho, lama, asfalto afundado pelo trafego de caminhões, queda de material de construção nas casas vizinhas, poeira, barulho, aumento de trafego nas ruas da vila.
5) como se não bastasse, especialmente aos finais de semana, o empreendimento se acha "dono da rua". Eles montam um vallet e estacionam os carros dos dois lados da Rua Braga (onde se vê claramente inumeras placas de proibido estacionar). Chegam a se formar filas enormes de 20-30 veículos, parando inclusive em frente à casas e empresas. A rua é estreita e sinuosa, com carros parados dos dois lados fica impossível visualizar quem sobe e quem desce, o que vem causando inúmeros acidentes/batidas, até porque, quem desce a rua, normalmente vem em alta velocidade, não respeitando nem as lombadas colocadas em frente a uma EMEI. Lombadas estas que os caminhões já afundaram com seu peso. A CET já foi informada, mas parece conivente com a situação.
Só eu me incomodo com essas coisas erradas, com essa proteção à grandes empresas? É assim, você cala um meio de comunicação apenas com um anuncio? O comércio acima dos interesses da região?
Esses são apenas dois casos, mas com certeza, 2 entre muitos.
O Diário é realmente confiável? Não está mais que na hora de surgir um concorrente à altura?
Vamos dizer que infelizmente é o que se tem para hoje... uma porcaria de jornal que não serve nem para minhas cachorras, porque dá desgosto gastar dinheiro comprando papel de embalar peixe!
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