Oi Diário do Grande ABC, podem me mandar o narizinho vermelho!

Em 07/Dez/2011 postei aqui no blog um relatório completo, nao só do descaso da construtora PDG com um patrimonio histórico de São Bernardo, como o descaso do Diário do Grande ABC sobre esse assunto e... comigo! Aí, rapidinho apareceu a Illenia, responsavel pelo caderno "Setecidades", bastante solicita e aparentemente disposta a, no minimo, checar o que vem acontecendo...

Desde então são inumeros emails meus para ela com um "e aí, novidades?"... E nada de resposta, somente o automático "lido".

Fora isso, ja foram reclamaçoes no ABCD maior e um freela da região... esse ainda aposto em alguma coisa. Como quem é brasileiro (de verdade e nao só da boca p/ fora, ou até aparecer um cala boca qualquer) não desiste nunca, a proxima vai ser uma tentativa ao CQC. Não falo em prefeitura de SBC pq o Sr. Marinho está ocupado demais consertando praças e cavando buracos, e nosso vice, tá treinando a voz para algum show na rota do frango! Olha, qdo as pessoas perdem a capacidade de se revoltarem com coisas "cotidianas", quer dizer que assumiram o caos como parte da sua rotina. Eu ainda não sou uma dessas!

Preconceito: você tem!

Todo mundo fala de preconceito hoje em dia: “óóó”....
Preconceito contra negros (ou deveria dizer afrodescendentes?) e gays estão no topo da discussão.
É cool não ter esse tipo de preconceito, “toda mulher tem um cabeleireiro viado”, e agora, racismo é crime!

Bela porcaria, vou dizer!

Sim, bela porcaria mesmo!
Não, não estou incitando nenhum tipo de preconceito, até porque, dos dois acima, não tenho nenhum... Meus melhores amigos são gays e o são muito antes de qualquer “revelação”. Minhas amigas mais chegadas na infância eram 2 irmãs, a Rose e a Renata, ambas, azuis de tão negras. Digo na infância pq calhou por motivos da vida de eu não ter mais amigos “de cor”.

Porra... “de cor”? Eu queria muito ter um amigo roxo com bolinhas amarelas!

Aí legal, acontece qualquer coisa no universo e você xinga um negro de, sei lá, no furor de uma batida de carro: “seu idiota, ignorante”.......aaaaaaaaaaaahhhhhhhh é preconceito porque sou negro!

Se enxerga!
Como uma raça, seja ela qual for quer impor respeito se ela própria se vitimiza e precisa de cotas para formar cidadãos melhores? (ok, não vou expor neste post especifico minha opinião sobre cotas).

Voltemos ao preconceito:
Fui ao nordeste de férias algumas vezes, 02 delas para Bahia ("bando de baiano", essa vc também conhece!), desci do avião e já vieram os elogios: “ô bronzeado de palmito”.

Se eu fosse na delegacia, poderia alegar racismo, não poderia? Palmito, branquela, bicho de goiaba e por ai vai... isso não é preconceito? Por quê?

Por que teoricamente eu sou branquinha e faço parte da (fodida) classe media brasileira que estudou em colégios particulares?!

JU-RO, que se um dia isso acontecer novamente, perco horas preciosas da minha vida fazendo um B.O. ... nem que seja para passar no “aconteceu na semana” no Fantástico.

E você, seu “sem preconceito”, quantas vezes já fechou o vidro quando viu uma moto com 2 indivíduos parar ao lado do seu carro no farol? E as vezes que não deu dinheiro para a criancinha no cruzamento porque ela está sendo aliciada por um adulto que irá comprar drogas?

Duvido que não tenha visto um travesti e achado que ele faz programa. Um pagodeiro/funkeiro e não achado que ele é pobre, um skatista e não achado que ele fuma maconha, um clubber que não usa E.........

Dirigiu mal no transito: só podia ser mulher!

E noivas? Noivas para mim são um raça de vadias vagabundas... Hahaha, não queiram nem saber por que, mas salvo rarississsiisisisisisisississisismas exceções, eu as detesto sem causa.



O lance não é ser isento de preconceitos, a questão é saber lidar com o preconceito. Não preciso sair por ai querendo eliminar as noivas da face da terra. Engulo meu “ódio”, sigo a vida. Se fosse assim, aí sim, mataria todos os skinheads, eles são passiveis de todo tipo de preconceito!

Já cansei de ouvir “gordinha gostosa”.... Merda, não dá prá ficar só na parte do gostosa?
E quando a gente é medida de cima a baixo por um vendedor, como quem diz: Você não cabe nessa roupa ou... tem certeza que você pode comprar aqui?

Posso, posso, pooooooooosso! Torro meu cartão de créditos com futilidades! Será? Alguém acha “mulheres ricas (e glamurosas, segundo a doida da Narcisa) algo realmente importante para se passar em canal aberto?

Já ouvi na minha vida algo assim “não somos do mesmo mundo”, se referindo que eu tinha alguns luxos e que não sou do tipo que bebe vinho da adega de Piraporinha... corretíssimo. Sou do mundo do: Compro o que posso, ajudo quem precisa e o resto é puro mau gosto (da sua parte).

Por falar em mau gosto... saiu uma declaração do Eike Batista:

"To pensando em comprar os direitos autorais da gravadora do Michel Teló e acabar com essa porcariada".

É preconceito, mas quem discorda que ele esteja certo?!